sábado, 16 de janeiro de 2010

a mayara.

Eu não sei direito te explicar como é, e nem sei direito como funciona. Mais te digo, não é fácil. Não tão dificil quanto faço parecer.
Queria dizer algo que eu me identifique muito. Vou tentar.
Eu nunca gostei muito de pintar as unhas e nem de escovar o cabelo. Cuidar da pele nunca foi o meu forte. Sair passear muito menos. Eu gosto mesmo é de ficar em casa, dormindo. É melhor do qualquer coisa. Eu aprendi que não era assim com o tempo. 'Você tem que ter amigos'. Essa frase é engraçada. Porque passa ano, entra ano, e lá to eu, com o mesmo número de amigos e quem sabe até menos. Mais isso não faz de mim uma pessoa chata e sem gosto. Faz o meu casco e a minha ferradura. Eu aprendi que é neles que eu preciso me apoiar.
O meu humor é caótico, TOTALMENTE confuso. Daqueles que ninguém consegue acompanhar. Se de manhã você me dá um bom dia efusivo tenho vontade de voltar pra cama. Mais o mais engraçado é que isso não acontece todos os dias. É aleatorio. Eu aprendi sozinha a me controlar, sem que ninguém apontasse em mim eu consegui achar meu ponto forte e fraco.
É lógico que eu prefiro ficar contente 24h por dia. Mais não consigo isso, não é de mim.
Eu gosto mesmo é de fazer o que eu quero, na hora que eu quero e com intensidade que eu puder dar.
Se tenho sono, sorrio. Se tenho fome, irrito. Se tenho dor, enfraqueço.
É natural.
Já ouvi tanto 'ah, você é bem enjoadinha né?', nunca gostei muito de admitir, mais sou mesmo. Se não me agrado, não tento fingir que gosto, independente do que for.


Conheço pessoas, de outras primaveras e verões, que são minhas e que não as troco por nada. E é exatamente isso que eu faço e falo: 'Não me troco por nada e por ninguém.'

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