sábado, 26 de junho de 2010

A dúvida, a esperança e a solução

Pintou seus cabelos, sua unhas e pintava mais os olhos. Sua vida havia mudado fazia algum tempo. Sentia-se tão bem com novas situações. Seu coração estava tão limpo, só sua mente, estava exausta dentro dela, tantas decisões por serem tomadas, tantas dúvidas pairavam sobre sua cabeça. A dor da dúvida era ainda pior que a da saudade, que a da solidão. Estava tão cansada de tudo. Das pessoas, da rotina, da saudade, das dúvidas e da solidão. Queria fazer do seu sorriso uma verdade, sem mais rodeios. Queria uma inspiração, já não tinha mais a quem correr. Seus versos tão mudos, calados já não tinham um destinatário. E, apesar de toda essa solidão, sentia-se feliz, tinha esperança. Sabia que tudo de alguma forma acabaria bem e já sentia ares positivos e que suas dúvidas logo se resolveriam. Seus olhos era felizes novamente, eles conseguiam sorrir.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Comfortable

"I just remembered that time at the market
Snuck up behind me and jumped on my shopping cart
And rolled down aisle five
You looked behind you to smile back at me
Crashed into a rack full of magazines
They asked us if we could leave

I can't remember what went wrong last september
Though I'm sure you'd remind me if you had to

Our love was comfortable and so broken in

I sleep with this new girl I'm still getting used to
My friends all approve,
Say "she's gonna be good for you"
They throw me high fives
She says the bible is all that she reads
And prefers that I not use profanity
Your mouth was so dirty

Life of the party and she swears that she's artsy
But you could distinguish Miles from Coltrane

Our love was comfortable and so broken in
She's perfect
So flawless
Or so they say

She thinks I can't see the smile that she's faking
And poses for pictures that aren't being taken
I loved you
Grey sweatpants
No makeup
So perfect

Our love was comfortable and so broken in
She's perfect
So flawless
I'm not impressed
No, I want you back, back.

No, no, no, no I want you back.
Want you back.
Back.

That you were my first love
Is just dumb love.
A technicality.
You were ahead of me.

That you were my first love.
Is just dumb, dumb, stupid love.
A technicality.
You will always be ahead of me.
Oh, oh, tell me.
Why i have to practice on you.
Why i have to practice on your heart.
Oh."

Fica aqui a dica de tradução.
E aqui a dica para ouvi-la.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ele dizia ter sonhos ruins. Ela dizia que não era necessário temer. Queria deixar o tempo aproximá-los pelo âmago da saudade. Esperava. Só pedia calma, o tempo que se esvai por entre os dedos não é perdido. Só pedia tempo, a saudade dava a ela um sorriso incomum, pouco compreendido, porém, feliz.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Maybe it's true ...

I remember laughing looking upon your face
the way you roll your eyes, the way you taste
you make it hard for breathing
Cuz when I close my eyes I drift away
I think of you and everything's ok
I'm finally now believing


Maybe it's true that I can't live without you
Maybe two is better than one
There's so much time to figure out the rest of my life
And you've already got me coming undone
And I'm thinking two is better than one
 

Escute ;)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pra não dizer que não falei de amor.

Deixa eu fazer de nós um sossego
Os nós vamos desatá-los juntos
Quero deitar no teu colo
Dormir ao som da tua voz
Que canta pra mim.
Deixa eu trazer a coberta
Os meus braços ainda não cansaram
Quero ver o tempo passar vagarosamente
Aproveitar cada segundo
E ver você sorrir pra mim.
Deixa a nossa pressa se acalmar
Os nossos dias transbordarem
Quero fazer de mim, teu coração
Sentir a brisa da tua respiração
Que soa pra mim, como melodia de paixão.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Foi só um sonho.

Naquela noite um sonho estranho e horrível passou em sua mente. O sonho era tão ruim que ela se recusava a acordar, sabia que nunca passaria de um sonho e, quando acordou, uma lágrima percorria suas rosadas faces, ele fazia mal ao coração inquieto dela. Mas, era tudo tão real, queria poder dizer que era verdade.
Pela manhã, só queria um abraço, um sorriso ou um beijo. Queria sentir-se importante, nada disso aconteceu. Sabia que um dia ruim estava por começar, queria ter forças para seguir, só que aquelas imagens voltavam a sua mente.
Tudo o que desejava naquele dia parecia ser impossível e a única possibilidade que ela via, era que nada daria certo.

Aquele sonho, ela não queria mais ter. Seu coração palpitava e não havia ninguém por perto que pudesse acalmá-lo, ela só queria colo e um chocolate quente. O inverno já dava os seus primeiros sinais.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Um Presente do Destino

... O som emanava da pedra.
A pedra não lhe tinha dado nada além de frustração e raiva e, agora, nem o deixava dormir! Ela ignorou seu olhar furioso e ficou imóvel, piando ocasionalmente. Depois, soltou um chiado muito alto e ficou em silêncio. Eragon guardou-a cuidadosamente e voltou para debaixo dos lençóis. Fosse qual fosse o segredo que a pedra guardava, teria de esperar até a manhã seguinte.
A lua brilhava através da janela quando ele acordou de novo. A pedra estava se chacoalhando rapidamente na prateleira, batendo contra a parede. Estava banhada pela fria luz do luar, que deixou sua superfície esbranquiçada. Eragon pulou da cama, faca na mão. Os movimentos pararam, mas ele continuou tenso. Depois, a pedra começou a chiar e a chacoalhar mais rápido do que nunca.
Reclamando, começou a se vestir. Não queria saber o valor que a pedra poderia ter, ele ia levá-la para longe e enterrá-la. A pedra parou de chacoalhar e ficou quieta. Tremulou, depois rolou para a frente e
caiu no chão, produzindo um baque seco. Ele afastou-se em direção à porta, assustado, pois a pedra rolava na sua direção.
De repente uma rachadura apareceu na pedra. Mais outra e outra. Petrificado, Eragon inclinou-se para a frente, ainda segurando a faca. No topo da pedra, onde todas as rachaduras se encontravam, um
pequeno pedaço se mexeu, como se estivesse se equilibrando em cima de alguma coisa, em seguida se ergueu e caiu no chão. Depois de outra série de chiados, uma pequena cabeça escura saiu pelo buraco, seguida de um estranho corpo distorcido. Eragon agarrou a faca com mais força e segurou-a imóvel. Logo, a criatura havia saído completamente da pedra. Ela ficou parada por um momento, depois, agitou-se em direção ao luar.
Eragon recuou, chocado. Em pé, na frente dele, lambendo a membrana que o envolvia, estava um dragão.

O Despertar

O dragão não era maior do que seu antebraço, porém era magnífico e nobre. As escamas dele eram
de um azul-safira forte, da mesma cor da pedra. E ele percebeu que não era uma pedra, era um ovo. O
dragão bateu as asas. Eram elas que fizeram-no parecer tão distorcido.

[...]

Eragon moveu-se um pouco, e a cabeça do dragão virou-se depressa. Firmes olhos azul-claros
fixaram-se nele, que continuou imóvel. Aquele bicho poderia ser um inimigo formidável se resolvesse atacar.
O dragão perdeu o interesse por Eragon e, desajeitado, explorou o quarto, gritando quando batia em
uma parede ou em um móvel. Com um bater das asas, pulou em cima da cama e engatinhou até o
travesseiro, chiando. A boca estava aberta de modo piedoso, como a de um pássaro jovem, exibindo
carreiras de dentes pontudos. Eragon sentou-se cuidadosamente na beira da cama. O dragão cheirou a mão
dele e mordiscou sua manga. Ele puxou o braço para trás.
Um sorriso tomou os lábios de Eragon enquanto olhava para a pequena criatura. Hesitante, esticou o
braço e, com a mão direita, tocou o flanco do animal. Uma explosão de energia gelada entrou pela mão dele
e correu pelo braço, queimando-lhe as veias como fogo líquido. Caiu para trás dando um forte grito. Um
barulho metálico encheu seus ouvidos, e ele ouviu um silencioso grito de fúria. Todas as partes de seu corpo
queimavam de dor. Fez força para se mover, mas não conseguiu. Depois do que pareceram ser horas, o
calor voltou aos seus membros, deixando-os formigantes. Tremendo incontrolavelmente, fez força e pôs-se
de pé. Sua mão estava dormente, e seus dedos, paralisados. Assustado, ele observava o meio da palma de
sua mão brilhar e formar um desenho oval branco e difuso. A pele coçava e queimava como em uma mordida
de aranha. Seu coração batia freneticamente.
Eragon piscou, tentando entender o que havia acontecido. Algo tocava sua consciência como um
dedo passando em cima da pele. Sentiu novamente, mas, desta vez, tomou a forma de uma corrente de
pensamentos, pela qual ele sentia uma curiosidade crescente.

Eragon - Christopher Paolini

sábado, 5 de junho de 2010

A Sunday Smile

De tudo o que já quis e tudo o que já vi, tenho uma memória que ainda é viva. Sinto-me feliz por tê-la, mais ao mesmo tempo angustiada. Mesmo depois de tanto tempo, aos domingos nossos sorrisos são mais felizes, distantes, cínicos, constantes. Nossa pressa é a calma, nossa calma de não ter pressa. Minhas noites são mais felizes, meus dias tão plácidos. Minha vida, inconstante. Sobre tudo o que sei e o que soube, não faço mais questão. Hoje tanto faz.

"All I want is the best for our lives my dear,
and you know my wishes are sincere.
Whats to say for the days I cannot bare.

A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile and we felt true. (and)

We burnt to the ground
left a view to admire
with buildings inside church of white.
We burnt to the ground left a grave to admire.
And as we reach for the sky, reach the church of white.

A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile and we felt true. (and)"

A Sunday Smile - Beirut

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sobre o tempo e a felicidade.

Queria poder compartilhar todo aquele sentimento e gritar ao vento o nome dele. Via as imagens do futuro e gostava daquilo que estava vendo. O tempo não havia afastado ela. Todos os dias ao sorrir lembrava-se de suas promessas, queria poder cumpri-las. Ela só queria colo e coberta e ele queria aquecê-la. Assim faziam, todos os dias como se fosse um novo começo. Estava tão feliz, compartilhava todos os dias um brilho diferente, um novo sol e se ele não aparecesse ela sabia que era inveja. Porque até o sol em sua grandeza teria inveja? É simples, eles eram felizes. O frio que em sua cama antes morava, já não existia mais, suas cobertas eram novamente quentes. Seu braço e seu abraço faziam dela uma criança, que no fim, só queria colo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dois sorrisos e quantas palavras?

O ponteiro chegava às 4 a.m. e ainda não conseguira dormir. Sentia algo diferente há algum tempo e excepcionalmente hoje teve medo de ficar sozinha, quis ter alguém ao seu lado, precisava de alguém.

Não sabia mais o que dizer e até o vento deixava-a sem graça, a noite estava fria e suas cobertas já não eram capazes de lhe aquecer. Depois de algumas noite juntas, até a lua parecia ter esquecido-se dela e toda essa solidão a fazia pensar. Pensava em quantos verbos ou simples palavras precisaria para se convencer das coisas que rondavam seus pensamentos . Queria ficar longe e tinha a chance de fazê-lo por quatro anos, porém, não se sentia capaz de fazê-lo. Sabia que sentiria falta de algumas coisas.

Não gostava muito de confusões, mais havia uma que chamava-lhe a atenção. Tinha tanto medo de perder a razão, mas, temia principalmente por perder aquele sorriso e sentia que aos poucos já estava o perdendo. Mais não sabia de quantas palavras precisaria para recuperá-lo, pensou se meia palavra não seria o suficiente, ou então, quanto tempo levaria. Só esperava que não fosse muito, suas opções estavam acabando, não sabia mais pra onde correr e já conseguia ver que não haveria mais espaços pra fugir.

Não sabia certamente do que tinha medo e nem sabia mais se realmente o tinha, só estava um pouco assustada, as circunstâncias a assustavam constantemente. E apesar de tudo seu coração estava sossegado, só um pouco ansioso.

Olhava para o relógio e já passavam de 4:30 a.m., o sono que demorou tanto para chegar esquentou-lhe o sangue e ela sentia seu coração gritar. Toda aquela situação deixava-a constrangida e tudo o que pensou nesse tempo pareceu sumir em sua mente, aninhou-se em sua cama fria e vazia e finalmente dormiu.