O sujeito ou a garota que havia uma semana professava joelhadas de
devoção a uma vida sem amarras amorosas, uma vida eterna de solteirice e
esbórnia, pode ter simplesmente se apaixonado nesse intervalo. Pode ter
conhecido alguém. Sei lá. Tudo é possível a cada fim de semana que
passa, a cada sexta à noite, a cada boite, a cada trombada que a gente
dá.
Texto extraído da coluna Fale com Ele.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
No apagar das luzes.
É preciso calma, paciência. É preciso que as luzes se apaguem e que os joelhos se dobrem, que os ouvidos se inclinem, que a Tua vontade seja feita.
Sinceridade ao entregar tudo o que é meu, o que é seu. Deus não quer sua manhã ou a hora do dia que você fala com ele, Ele te quer em tempo integral e para sempre. Isso deveria nos embaraçar, envergonhar, intimidar. Será que chegamos a este ponto?
Eu sei que não sou ninguém para falar disso, dessa forma. Mas diante de Deus, quem é algo ou alguém?
É preciso juntar os pedaços, aqueles bem pequenos, miúdos e quase invisíveis que restaram de nós, juntar a tristeza, regenerar. Sentir o abraço, aperto, afago e o amor. Perceber que não estou só.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Nós&Tons
Nós, nós que desatam em nós. Se fizessemos tudo calmamente teriamos a perfeita finalização. Que cada aperto fortaleceria a união de nossos fios e por fim teríamos o mais belo dos laços. Laços que apertam e deixam a saudade, abraços apertados que fecham lacunas, buracos de dor encobertos por uma tarde de sol. Claridade, que vivacidade que tinham teus olhos e com quanta paixão me olharam, parecia música, parecia dúvida, chuva, sol e tudo aquilo que eu fiz parecer. Transparecer pra você que não há nós, nem um. Somos pouco, mas ainda somos muito para nós. O que é você se não o meu riso, que tem o melhor tom quando sorri contigo.
Que saudade eu tive dessa vontade de escrever, apenas por escrever, por ter o que dizer sem querer dizer nada de mais.
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