domingo, 13 de janeiro de 2013

Provavelmente,

Noites mal dormidas, nunca eram resultados de boas coisas. Ainda tinha medo dos monstros embaixo da cama ou dentro do guarda-roupas. Provavelmente todos aqueles medos que tinha eram somas do passado, problemas mal resolvidos, portas entre-abertas. Dentre tantas as escolhas, cuidou tanto para que não fizesse a pior e acabou fazendo, ela acabou com tudo em questão de segundos, acabando com mais um sonho: o de fazer o que é certo. Nunca pensou que fosse se importar em ver ele sair por aquela porta, mas confessou ao seu diário que isso lhe afligiu. Teve vontade de chorar, de correr, de fugir, de fechar os olhos. Diante de todo aquele tumulto, nada disso conseguiu fazer, esqueceu-se até de olhar para trás, pois ela provavelmente não se importa mais.