quarta-feira, 3 de março de 2010

sobre tudo o que nunca foi

sempre tive problemas para lidar com frustações, independente do tamanho dela. mais acho que de todas a maior é sempre aquela que você tem que conviver. A história começou quando eu estava no primeiro ano do segundo grau. Fiz grandes amizades, incluindo a que quero chegar.
Quando eu entrei na sala de aula dei logo de cara com uma velha amiga que já faziam alguns anos que não nos viamos, mais o tempo não teve a capacidade de nos destruir. Como regra, fiz outros amigos, alguns que tenho contatos até agora, porém tem uma em questão que eu gostaria muito de destacar.

Para você virar amigo de alguém, sem alterar seu jeito de ser é algo quase inacreditável, é maravilhoso. Passei a ter uma enorme consideração por tal pessoa. O ano foi passando e o meu carinho e afeto só aumentavam. Então chegou o 'dia da separação', eu passei para o segundo ano, ela novamente, ficou. Mais eu nunca tinha colocado tanta credibilidade no que meu coração queria me falar.

No começo de 2008 nos viamos até que com uma boa frequencia, ela havia passado para o turno da manhã, eu havia permanecido a tarde, junto com outras boas companheiras. E com o passar dos meses, eu comecei a sentir a ausência dela como se fosse algo trivial para minha existência. Chegando o mês de junho todas as minhas saudades e frustações com esta amizade esburacada e totalmente mal resolvida tiveram um fim. Conheci alguém que m jurava a eternidade e todas as estrelas do céu e eu me esqueci quase dela. Porém eu começava a perder todas as outras que ficaram do meu lado por um breve momento, o motivo, elas estavam trocando de turno e quem continuava era eu, eu havia sido deixada para trás. Mas, se um bom namorado é aquele que vai te confortar de todas as tuas perdas, não sei se eu estava com a pessoa certa. Eu fique apenas com cinco meninos totalmente adoráveis e uma menina que agora quase não tenho contato, mais morro de saudades!

Chegou então 2009 e por momentos cheguei até a esquecê-la, eu tinha novamente as minhas duas protegidas e pra mim estava mais do que ótimo estar com elas, que sempre foram a minha realidade. Mais sabe aquele sentimento de 'ainda falta'? Sentia ele, sem poder saciá-lo. Meu namoro começou a declinar, então meu nível caiu, só para poder saciar minha saudade. Não que tenha adiantado. Então em setembro, eu a vi. Ela estava totalmente diferente, físicamente era outra. E me deu um abraço tão apertado e efusivo! O que senti? Falsidade.

Em 2010 o que eu queria era estudar, então eu fui atrás. Então me mariculei no DOM BOSCO e tão inesperadamente, ela está exatamente lá, como a 3 anos atrás, na minha sala. Em situação diferente, faço extensivo, ela teceirão; porém isso não muda, estamos na N1. Mais, como você acha que ela me deu oi? As vezes parece que finge que nem me vê. Me dá um oi frouxo e vira as costas. Será que fui tão insignificante? Certa pessoa me disse, 'nem esquente a cabeça com isso, a gente sabe que ela é assim'. Só que, a garota que eu conheci a 3 anos atrás não era assim.

E no final das contas a minha frustração é, se um dia fui alguém relevante para ela, qual foi o tamanho da minha irrelevância? Sei que ela não vai ler isso, talvez por isso seja mais fácil falar. Queria poder continuar aquilo que alguém interrompeu, mais não vejo isso nela, nunca vai acontecer!

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