sexta-feira, 12 de março de 2010

ímpar

Ir para a aula pode ser divertido, pode ser bom. Mas, ontem não foi, nem um pouco. Alguns carros deveriam ser proibidos de transitar a menos de 100km de nós, infelizmente não são. Nos tornamos suscetíveis a encontros e desencontros. Mas nem todo o encontro nos traz boas experiências ou lembranças. Tive medo o todo o meu sorrir se foi. As lágrimas tentaram vir e eu honestamente não tentei barrá-las, achei que chorar um pouco mais faria bem, mas, não naquele lugar, não ali onde eu estava. Então contive-me antes que elas pudessem ganhar de mim. Mais eu quis sumir. E o que teria acontecido se eu tivesse saído talvez dez minutos mais tarde? É talvez pudesse ter sido bem pior.
Com os livros parte do sentimento foi embora. Mais, então se ela estiver naquela sala, se for realmente ela. Eu deveria felicitá-la ou alertá-la, ou não fazer nada? Ontem quis segui-lá para ver no que dava e percebi que não sirvo para ser detetive!
A minha honestidade me afasta das pessoas, porque ela machuca, e quem sai ferida sou sempre eu. Talvez eu seja uma pessoa ímpar, em todos os sentidos que a palavra pode gerar. Sem maldades.


- Nem todos as lembranças são memoradas para sempre. Nem todos os sentimentos ardem eternamente.

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