A cada minuto que passava a dor aumentava e diminuia, só o que podia explicar, era que estava confusa, novamente. Até aquela cor de cabelo meio sem graça lhe dava a impressão de alguma coisa estar errada. Não que realmente estivesse. Era apenas uma impressão, pra fazer passar o tempo. Pra poder ver os movimentos circulares dos 'tic-taques' do relógio serem uniformes.
E a cada nova rotação descobria continuar exatamente a mesma. Ainda ouvia os mesmos sons e não pretendia mudar de opinião. Queria continuar acentuando todas as palavras do dicionário na sua forma. Parecia mais divertido. Não queria viver numa progressão aritmética, talvez, união em seus conjuntos. Sabia que em um ponto remoto alguém esperava.
O evolucionismo em sua mente era crescente. Porém, as vezes não passavam de teorias.
"- Eu me preocuparia um pouco menos com tudo isso se fosse você. - alguém lhe dissera
- Eu tento. O problema, é que até agora não consegui."
Precisava naquele momento de um rosa dos ventos. Quem sabe assim, pudesse orientar-se.
Ficaria feliz só com uma bússola. De verdade.
ResponderExcluirDeixe que o vento lhe mostre a direção.
ResponderExcluirÀs vezes, quando estou bem perdida, me tranco na noite, cálida, fria ou quente, e espero um vento, ou uma pequena brisa que seja.. eles sempre me dão a direção, ou ao menos calma.