sábado, 17 de novembro de 2012

No apagar das luzes.




É preciso calma, paciência. É preciso que as luzes se apaguem e que os joelhos se dobrem, que os ouvidos se inclinem, que a Tua vontade seja feita.
Sinceridade ao entregar tudo o que é meu, o que é seu. Deus não quer sua manhã ou a hora do dia que você fala com ele, Ele te quer em tempo integral e para sempre. Isso deveria nos embaraçar, envergonhar, intimidar. Será que chegamos a este ponto?
Eu sei que não sou ninguém para falar disso, dessa forma. Mas diante de Deus, quem é algo ou alguém?
É preciso juntar os pedaços, aqueles bem pequenos, miúdos e quase invisíveis que restaram de nós, juntar a tristeza, regenerar. Sentir o abraço, aperto, afago e o amor. Perceber que não estou só.

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