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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Foi só um sonho.

Naquela noite um sonho estranho e horrível passou em sua mente. O sonho era tão ruim que ela se recusava a acordar, sabia que nunca passaria de um sonho e, quando acordou, uma lágrima percorria suas rosadas faces, ele fazia mal ao coração inquieto dela. Mas, era tudo tão real, queria poder dizer que era verdade.
Pela manhã, só queria um abraço, um sorriso ou um beijo. Queria sentir-se importante, nada disso aconteceu. Sabia que um dia ruim estava por começar, queria ter forças para seguir, só que aquelas imagens voltavam a sua mente.
Tudo o que desejava naquele dia parecia ser impossível e a única possibilidade que ela via, era que nada daria certo.

Aquele sonho, ela não queria mais ter. Seu coração palpitava e não havia ninguém por perto que pudesse acalmá-lo, ela só queria colo e um chocolate quente. O inverno já dava os seus primeiros sinais.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um delicioso conto de fadas.

E teve medo novamente. Medo de sentir-se só. Toda aquela multidão a assustava. Como se o vento pudesse machucá-la. Mais há algumas horas atrás havia decidido que não iria mais desistir. Que iria continuar, independente de tudo. Mas, o medo de não o fazer voltava a tomar conta, a invadir de um modo brutal. Tomou coragem e o enfrentou.

Ligou para velhos amigos, resolveram encontrar-se. Ela sabia que ele viria. E como numa novela abraçaram-se fortemente. Seu brinco enroscou no cachecol dele, então ela reparou nele como nunca havia feito antes. E naquele encontro de olhares, sentiu seu coração derreter, mais não queria ser notada. Teve medo de se ferir como havia sido na última vez. Porém, não deixou de sorrir. Seria mais oportuno.

E como quem não ligava, virou as costas e saiu a cantarolar uma bela canção tão baixinho que somente seu coração poderia ouvir. Mais sentia-se bem assim. Sentiu-se feliz. Como há muito tempo não havia se sentido.

Depois de dias, sentiu-se incomodada e lembrou-se daquele encontro. Daquela alegria que sabia que nunca mais sentiria. Ele era seu amor de infância. Faziam planos, iam se casar e teriam três filhos. Mais eles cresceram e suas vidas tomaram outros rumos. Ele agora era casado, porém, não era ela a sua princesa. Mais isso não lhe traziam dores, sabia que nunca iria acontecer. E naquela noite, ao encostar sua cabeça ao travesseiro dormiu tão tranquilamente, que quando acordou sentiu-se nova, sentia-se outra.

De manhã saiu para caminhar no parque. Assistia a sua vida e gostava muito do que via. Não se sentia mais tão sozinha. Sabia que tinha amigos, mesmo que fossem poucos. Sabia que poderia contar com eles a qualquer momento. E sentia-se tão feliz por não ter mais medo. Era isso agora um peso nulo em sua consciência.

Parou para descansar e acariciava sossegadamente o pelo de seu cachorro que sempre a acompanhava. Era um belo labrador, já tinha idade estavam juntos há um bom tempo. Mais ele lhe era muito fiel. Eram somente os dois em sua pequena casa. Eram um a família do outro e sentiam-se a família mais feliz do mundo, ela pensava. Ao chegar em casa, tomou seu banho e depois um rápido café. Sua deliciosa rotina a chamava.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Last night I dreamt that I was you.

Me sinto viva. Sinto meu coração bater, meu sangue correr. Sinto a chuva, sinto o vento. Sinto a calma, sinto o desespero. Sinto medo. Medo do presente, do futuro. Medo de que nada de certo, que meus planos furem novamente. Estou tão cansada de sentir medo. Me sinto bem quando minha insegurança não me toma por completo. É realmente difícil como faço parecer. Ninguém entende e ninguém quer entender. Queria poder ver as folhas cairem, em que estação estamos? Já não sei diferenciar os ventos.

Sonhos. São tão irreais quanto se possa imaginar. Nunca quis tanto não sonhar. Sonhar com coisas que já aconteceram ou que você não deveria querer. O sonho dá uma esperança inexistente, de algo que nunca vai acontecer, que é um sonho. Bom é aquele que mesmo sonhando se mantém acordado.

Preciso acordar, não passou de um sonho.



"Há uma semana atrás tentei te dizer
Todas as verdades que tentei esconder
Não suportava mais
E não ia adiantar eu falar
E a saída agora é me convencer
Que ao teu lado não iria mais ter
Motivos ou razões
Pra tentar continuar a viver."
{Dilema - Vivendo do Ócio}

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

é tudo uma questão de...

Não que eu queira apontar algum vilão e não que eu queira continuar insistindo nisso, mais é quase inevitável. Existem alguns fatos inesperados que me deixam muito mais do que frustrada, eles são tão maus que conseguem ultrapassar a minha forte barreira, meu escudo. Minha cautela pode se tornar maior a partir do momento em que eu me sentir ameaçada. E agora eu sinto isso. Dessa vez não quis tirar textos de livros e nem sequer adaptá-los. Porque dessa vez foi diferente. É quase sempre assim; sempre quando estou quase disposta a esquecer vem tudo de novo. Sem querer pegar pesado comigo mesma, me escondi atrás de toda a minha covardia, atrás de subnicks de messenger, pra conseguir te alcançar de alguma forma com frases de efeito. Não que eu tenha conseguido, lógico. Tento tratar tudo na maior naturalidade, mais será possivel? Os níveis de superação de uns para outros são completamente diferentes. Eu não consegui ultrapassar meus limites, nunca. Não acredito que seja agora que isso aconteça.
Quanto tempo eu daria? Três meses. É o que eu quero. Não consigo ver felicidade. Não consigo ver mais amor. Qual será o sentimento que existe agora dentro de mim? Prefiro ficar com a minha fé. Não quero mais pensar no resto. A minha festa será hoje dentro de mim. E ela é exclusiva e sem mais convidados, quero ser exclusivamente minha e de mais ninguém. Não que eu queira ser rude com todos. Mais e se eu disser que o que sinto é medo? Medo de que todos me machuquem e me façam infeliz? Não sei que quero isso de novo.
Gosto de escrever, por mais que seja somente pra mim, por mais que ninguém leia. Isso tira um pouco minha angústia.
Tenho vontade de mudar e posso dizer que isso não falta em mim. Não digo só externamente. Mais creio que existem coisas a mais, que sejam mais relevantes.
O fim de semana será agitado o suficiente pra ficar estranhamente entretida. Não sei o que é maior em mim. Tenho tido sonhos loucos.
Minha cabeça está cheia. Ainda vou fugir daqui.