Haviam tantos quadros expostos naquela sala, mostravam toda a vida mísera que levara até aquele dia cinzento. Porém, havia na sala ao lado quadros tão coloridos que nem pareciam ser seus, com cores tão vivas que nem pareciam pertencer a sua paleta. Tantos sorrisos, tanta paixão naquelas molduras. Desde quando aquele sorriso era seu? Lembrou-se de alguém chegando, camisa branca, calça jeans, um tênis bonito e um sorriso esplêndido. Foi assim, dessa forma calma e tão perturbadora que ele tinha ganhado o coração daquela menina. Fazia dela carinho e dele coração. Se ainda não sabia ainda o que fazer, descobriu no momento em que viu aqueles quadros. Sabia agora para onde e com quem ir, o verão tinha chegado.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Lembranças de um passado próximo.
Hoje talvez seja um dos melhores dias do meu ano, não só pelas circunstâncias do dia, mas também porque foi hoje que eu parei e diz um "remember". É certo que ainda falta praticamente um mês para que 2010 termine, mas para mim ele já acabou. Acabou porque talvez eu não tenha mais ambições para esse último mês. Mas olhando para trás eu vejo um ano que teve tudo para dar certo, em absolutamente todos os aspectos. Apesar de ter me mostrado conseguir ser muito mais fria do que imaginava na questão sentimental, a primavera trouxe consigo novos ventos, desmoronando toda a fortaleza que eu já tinha construído a minha volta e mostrando para mim um lado que eu jamais veria sozinha.
Um ano cheio de ausências minhas e de novas presenças que mostraram-se de forma surpreendente sua grande importância para que o meu ano fosse perfeito. E lá sempre muito presente, aquela pequena gigante que em muitos momentos (e no principal deles) deu sempre muita força para mim, me aturando talvez em muitos dos meus dias ruins (que não foram poucos) sempre sem falar nada que talvez me afligisse mais. Foi com você amiga, que talvez que tenha passado os melhores e mais engraçados dias deste ano (E deu nó na garganta ao falar de você! E eu te desejo muita, muita sorte mesmo. Sempre!).
E o que seria do meu ano se eu não tivesse sempre comigo uma apostila? Acho que se eu pudesse dizer um lugar em que eu mais fiquei nesse ano foi no Dom Bosco e, eu não seria capaz de dizer que tal investimento foi inútil, porque só eu sei o quão útil foi para mim. Desapontamentos à parte, 2010 foi o ano em que eu consegui me encontrar e ver em mim tudo aquilo que eu não conseguiria levar a diante. Eu consegui fixar o que é meu exatamente onde eu quis e agora eu diria que só faltam dois lugares onde eu gostaria de chegar e ainda não cheguei, mas eu vou lutar por eles e não vou esquecer assim tão fácil.
Enfim, eu gostaria de agradecer a aqueles que deixaram um pouquinho de si em mim e vale ressaltar que as noites mal dormidas, a má alimentação, o nervosismo, a ansiedade e eu não poderia me esquecer é claro, da cerveja gelada no Largo, valeram a pena cada segundo e, eu repetiria muitas coisas se fosse para estar com vocês.
Um ano cheio de ausências minhas e de novas presenças que mostraram-se de forma surpreendente sua grande importância para que o meu ano fosse perfeito. E lá sempre muito presente, aquela pequena gigante que em muitos momentos (e no principal deles) deu sempre muita força para mim, me aturando talvez em muitos dos meus dias ruins (que não foram poucos) sempre sem falar nada que talvez me afligisse mais. Foi com você amiga, que talvez que tenha passado os melhores e mais engraçados dias deste ano (E deu nó na garganta ao falar de você! E eu te desejo muita, muita sorte mesmo. Sempre!).
E o que seria do meu ano se eu não tivesse sempre comigo uma apostila? Acho que se eu pudesse dizer um lugar em que eu mais fiquei nesse ano foi no Dom Bosco e, eu não seria capaz de dizer que tal investimento foi inútil, porque só eu sei o quão útil foi para mim. Desapontamentos à parte, 2010 foi o ano em que eu consegui me encontrar e ver em mim tudo aquilo que eu não conseguiria levar a diante. Eu consegui fixar o que é meu exatamente onde eu quis e agora eu diria que só faltam dois lugares onde eu gostaria de chegar e ainda não cheguei, mas eu vou lutar por eles e não vou esquecer assim tão fácil.
Enfim, eu gostaria de agradecer a aqueles que deixaram um pouquinho de si em mim e vale ressaltar que as noites mal dormidas, a má alimentação, o nervosismo, a ansiedade e eu não poderia me esquecer é claro, da cerveja gelada no Largo, valeram a pena cada segundo e, eu repetiria muitas coisas se fosse para estar com vocês.
(Texto redigido em 03/12/2010)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Idealização sentimental.
Leia escutando.
Nunca foi difícil para mim controlar ansiedade, porém, nesta noite foi tão diferente. Desde daquele dia em que seu olhar insistiu em encontrar o meu não consigo pensar em nada muito diferente do que as palavras que você disse.
Nunca precisei me esconder muito, mas, se eu não o tivesse feito estaria completamente perdida. Nunca tive tanto medo como tenho agora, é o frio que nunca me pareceu tão quente, comum e assustador. Quase imprevisível.
Quando foi que os sons começaram a falar por mim? Quando foi que que você deixou de me ouvir? Já faz tanto tempo que luto de saudade.
Nunca tive problemas em disfarçar qualquer coisa. Só que você me desmascarou quando insistiu em sorrir para mim. Foi fácil para a minha idealização sentimental saber daquilo que você não disse, aquilo que eu quis acreditar que existia. Talvez se me deixasse te mostrar.
Both a beginning and an end
Nunca foi difícil para mim controlar ansiedade, porém, nesta noite foi tão diferente. Desde daquele dia em que seu olhar insistiu em encontrar o meu não consigo pensar em nada muito diferente do que as palavras que você disse.
Nunca precisei me esconder muito, mas, se eu não o tivesse feito estaria completamente perdida. Nunca tive tanto medo como tenho agora, é o frio que nunca me pareceu tão quente, comum e assustador. Quase imprevisível.
Quando foi que os sons começaram a falar por mim? Quando foi que que você deixou de me ouvir? Já faz tanto tempo que luto de saudade.
Nunca tive problemas em disfarçar qualquer coisa. Só que você me desmascarou quando insistiu em sorrir para mim. Foi fácil para a minha idealização sentimental saber daquilo que você não disse, aquilo que eu quis acreditar que existia. Talvez se me deixasse te mostrar.
Both a beginning and an end
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Um bilhete.
Era uma noite fria.
Porém, seus pés sempre tão gelados, hoje estavam quentes como nunca estiveram antes.
Alguém fazia dela inspiração e poesia naquela noite.
E a conspiração não parava. O vento deixava-a agitada. Não sabia exatamente o que estava acontecendo, quando foi que deixou de aparecer em sua vida? Há quanto tempo havia se mudado? Quem estava no seu lugar?
Suas dúvidas eram desafiadas por outra pessoa. Mas, quem estava desafiando-a? Sem notar, perdia-se em seus pensamentos. A única coisa que se lembrava, era que seus pés estavam quentes. Alguém morava com ela. Mas, como nunca notou ninguém diferente? Tentava em vão lembrar-se de quanto tempo havia desaparecido. Olhava-se no espelho e pensava intensamente, revirava sua mente a procura de respostas.
Voltou pra cama, frustrada. Surpreendeu-se ao ver um bilhete em um cômodo que dizia: "Bom dia meu amor. Que tal almoçarmos juntos hoje? Te espero no seu restaurante favorito ao meio-dia. Eu te amo"
Espantada, sentou-se. O que mais havia perdido? Foi encontrá-lo pra ver. Não surpreendeu-se ao ver qual era o sorriso que lhe esperava, sentado naquele mesmo banco de anos atrás.
Satisfatoriamente, sorriu, abraçou-o e beijou-o como se nunca o tivesse feito e lhe disse com um sorriso no rosto: "Senti sua falta e também te amo".
Porém, seus pés sempre tão gelados, hoje estavam quentes como nunca estiveram antes.
Alguém fazia dela inspiração e poesia naquela noite.
E a conspiração não parava. O vento deixava-a agitada. Não sabia exatamente o que estava acontecendo, quando foi que deixou de aparecer em sua vida? Há quanto tempo havia se mudado? Quem estava no seu lugar?
Suas dúvidas eram desafiadas por outra pessoa. Mas, quem estava desafiando-a? Sem notar, perdia-se em seus pensamentos. A única coisa que se lembrava, era que seus pés estavam quentes. Alguém morava com ela. Mas, como nunca notou ninguém diferente? Tentava em vão lembrar-se de quanto tempo havia desaparecido. Olhava-se no espelho e pensava intensamente, revirava sua mente a procura de respostas.
Voltou pra cama, frustrada. Surpreendeu-se ao ver um bilhete em um cômodo que dizia: "Bom dia meu amor. Que tal almoçarmos juntos hoje? Te espero no seu restaurante favorito ao meio-dia. Eu te amo"
Espantada, sentou-se. O que mais havia perdido? Foi encontrá-lo pra ver. Não surpreendeu-se ao ver qual era o sorriso que lhe esperava, sentado naquele mesmo banco de anos atrás.
Satisfatoriamente, sorriu, abraçou-o e beijou-o como se nunca o tivesse feito e lhe disse com um sorriso no rosto: "Senti sua falta e também te amo".
terça-feira, 1 de junho de 2010
Dois sorrisos e quantas palavras?
O ponteiro chegava às 4 a.m. e ainda não conseguira dormir. Sentia algo diferente há algum tempo e excepcionalmente hoje teve medo de ficar sozinha, quis ter alguém ao seu lado, precisava de alguém.
Não sabia mais o que dizer e até o vento deixava-a sem graça, a noite estava fria e suas cobertas já não eram capazes de lhe aquecer. Depois de algumas noite juntas, até a lua parecia ter esquecido-se dela e toda essa solidão a fazia pensar. Pensava em quantos verbos ou simples palavras precisaria para se convencer das coisas que rondavam seus pensamentos . Queria ficar longe e tinha a chance de fazê-lo por quatro anos, porém, não se sentia capaz de fazê-lo. Sabia que sentiria falta de algumas coisas.
Não gostava muito de confusões, mais havia uma que chamava-lhe a atenção. Tinha tanto medo de perder a razão, mas, temia principalmente por perder aquele sorriso e sentia que aos poucos já estava o perdendo. Mais não sabia de quantas palavras precisaria para recuperá-lo, pensou se meia palavra não seria o suficiente, ou então, quanto tempo levaria. Só esperava que não fosse muito, suas opções estavam acabando, não sabia mais pra onde correr e já conseguia ver que não haveria mais espaços pra fugir.
Não sabia certamente do que tinha medo e nem sabia mais se realmente o tinha, só estava um pouco assustada, as circunstâncias a assustavam constantemente. E apesar de tudo seu coração estava sossegado, só um pouco ansioso.
Olhava para o relógio e já passavam de 4:30 a.m., o sono que demorou tanto para chegar esquentou-lhe o sangue e ela sentia seu coração gritar. Toda aquela situação deixava-a constrangida e tudo o que pensou nesse tempo pareceu sumir em sua mente, aninhou-se em sua cama fria e vazia e finalmente dormiu.
Não sabia mais o que dizer e até o vento deixava-a sem graça, a noite estava fria e suas cobertas já não eram capazes de lhe aquecer. Depois de algumas noite juntas, até a lua parecia ter esquecido-se dela e toda essa solidão a fazia pensar. Pensava em quantos verbos ou simples palavras precisaria para se convencer das coisas que rondavam seus pensamentos . Queria ficar longe e tinha a chance de fazê-lo por quatro anos, porém, não se sentia capaz de fazê-lo. Sabia que sentiria falta de algumas coisas.
Não gostava muito de confusões, mais havia uma que chamava-lhe a atenção. Tinha tanto medo de perder a razão, mas, temia principalmente por perder aquele sorriso e sentia que aos poucos já estava o perdendo. Mais não sabia de quantas palavras precisaria para recuperá-lo, pensou se meia palavra não seria o suficiente, ou então, quanto tempo levaria. Só esperava que não fosse muito, suas opções estavam acabando, não sabia mais pra onde correr e já conseguia ver que não haveria mais espaços pra fugir.
Não sabia certamente do que tinha medo e nem sabia mais se realmente o tinha, só estava um pouco assustada, as circunstâncias a assustavam constantemente. E apesar de tudo seu coração estava sossegado, só um pouco ansioso.
Olhava para o relógio e já passavam de 4:30 a.m., o sono que demorou tanto para chegar esquentou-lhe o sangue e ela sentia seu coração gritar. Toda aquela situação deixava-a constrangida e tudo o que pensou nesse tempo pareceu sumir em sua mente, aninhou-se em sua cama fria e vazia e finalmente dormiu.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
minha sina.
Pra lembrar da minha eterna promessa. Espero que seja lido e entendido. Espero que seja claro. Hoje resolvi realizar algo que havia prometido a uma pessoa muito mais do que especial.
Talvez não foi ontem que me encontrei com você, talvez faz algum tempo que a saudade nos aproxima, talvez nossa promessa seja eterna. Quantas vezes já paramos pra pensar no futuro? Será que adivinhamos que seria exatamente desta forma? Morando a duas quadras, vendo-se quando o tempo nos permite. É triste vagar sozinha agora. Só de lembrar que já te tive a me acompanhar. Que já se passaram 6 anos. Você saberia me dizer exatamente quantas vezes já brigamos, quantas vezes já nos odiamos, porém, quantas vezes te abracei com medo de perdê-la, quantas vezes já te pedi perdão, quantas vezes já senti tua falta.
E hoje, morena ela é ainda maior. Hoje a sétima série me parece inesquecível. Saber que você seria minha protegida pelo tempo que fosse era imprevisível. Saber dos teus variados gostos, saber que agente já aprontou, saber que agente já aprontou mais ainda, me faz sorrir. Saber do nosso tempo, das nossas vidas, eu quero isso pra sempre.
E amiga, a saudade nada mais é do que uma prova. Que duramente a gente não tem escapatória, mais, ela é boa de se sentir, não é Mi? Você é, e sempre será o meu pé na insanidade.
"Do nosso amor, a gente é que sabe, pequena"
quarta-feira, 3 de março de 2010
sobre tudo o que nunca foi
sempre tive problemas para lidar com frustações, independente do tamanho dela. mais acho que de todas a maior é sempre aquela que você tem que conviver. A história começou quando eu estava no primeiro ano do segundo grau. Fiz grandes amizades, incluindo a que quero chegar.
Quando eu entrei na sala de aula dei logo de cara com uma velha amiga que já faziam alguns anos que não nos viamos, mais o tempo não teve a capacidade de nos destruir. Como regra, fiz outros amigos, alguns que tenho contatos até agora, porém tem uma em questão que eu gostaria muito de destacar.
Para você virar amigo de alguém, sem alterar seu jeito de ser é algo quase inacreditável, é maravilhoso. Passei a ter uma enorme consideração por tal pessoa. O ano foi passando e o meu carinho e afeto só aumentavam. Então chegou o 'dia da separação', eu passei para o segundo ano, ela novamente, ficou. Mais eu nunca tinha colocado tanta credibilidade no que meu coração queria me falar.
No começo de 2008 nos viamos até que com uma boa frequencia, ela havia passado para o turno da manhã, eu havia permanecido a tarde, junto com outras boas companheiras. E com o passar dos meses, eu comecei a sentir a ausência dela como se fosse algo trivial para minha existência. Chegando o mês de junho todas as minhas saudades e frustações com esta amizade esburacada e totalmente mal resolvida tiveram um fim. Conheci alguém que m jurava a eternidade e todas as estrelas do céu e eu me esqueci quase dela. Porém eu começava a perder todas as outras que ficaram do meu lado por um breve momento, o motivo, elas estavam trocando de turno e quem continuava era eu, eu havia sido deixada para trás. Mas, se um bom namorado é aquele que vai te confortar de todas as tuas perdas, não sei se eu estava com a pessoa certa. Eu fique apenas com cinco meninos totalmente adoráveis e uma menina que agora quase não tenho contato, mais morro de saudades!
Chegou então 2009 e por momentos cheguei até a esquecê-la, eu tinha novamente as minhas duas protegidas e pra mim estava mais do que ótimo estar com elas, que sempre foram a minha realidade. Mais sabe aquele sentimento de 'ainda falta'? Sentia ele, sem poder saciá-lo. Meu namoro começou a declinar, então meu nível caiu, só para poder saciar minha saudade. Não que tenha adiantado. Então em setembro, eu a vi. Ela estava totalmente diferente, físicamente era outra. E me deu um abraço tão apertado e efusivo! O que senti? Falsidade.
Em 2010 o que eu queria era estudar, então eu fui atrás. Então me mariculei no DOM BOSCO e tão inesperadamente, ela está exatamente lá, como a 3 anos atrás, na minha sala. Em situação diferente, faço extensivo, ela teceirão; porém isso não muda, estamos na N1. Mais, como você acha que ela me deu oi? As vezes parece que finge que nem me vê. Me dá um oi frouxo e vira as costas. Será que fui tão insignificante? Certa pessoa me disse, 'nem esquente a cabeça com isso, a gente sabe que ela é assim'. Só que, a garota que eu conheci a 3 anos atrás não era assim.
E no final das contas a minha frustração é, se um dia fui alguém relevante para ela, qual foi o tamanho da minha irrelevância? Sei que ela não vai ler isso, talvez por isso seja mais fácil falar. Queria poder continuar aquilo que alguém interrompeu, mais não vejo isso nela, nunca vai acontecer!
Quando eu entrei na sala de aula dei logo de cara com uma velha amiga que já faziam alguns anos que não nos viamos, mais o tempo não teve a capacidade de nos destruir. Como regra, fiz outros amigos, alguns que tenho contatos até agora, porém tem uma em questão que eu gostaria muito de destacar.
Para você virar amigo de alguém, sem alterar seu jeito de ser é algo quase inacreditável, é maravilhoso. Passei a ter uma enorme consideração por tal pessoa. O ano foi passando e o meu carinho e afeto só aumentavam. Então chegou o 'dia da separação', eu passei para o segundo ano, ela novamente, ficou. Mais eu nunca tinha colocado tanta credibilidade no que meu coração queria me falar.
No começo de 2008 nos viamos até que com uma boa frequencia, ela havia passado para o turno da manhã, eu havia permanecido a tarde, junto com outras boas companheiras. E com o passar dos meses, eu comecei a sentir a ausência dela como se fosse algo trivial para minha existência. Chegando o mês de junho todas as minhas saudades e frustações com esta amizade esburacada e totalmente mal resolvida tiveram um fim. Conheci alguém que m jurava a eternidade e todas as estrelas do céu e eu me esqueci quase dela. Porém eu começava a perder todas as outras que ficaram do meu lado por um breve momento, o motivo, elas estavam trocando de turno e quem continuava era eu, eu havia sido deixada para trás. Mas, se um bom namorado é aquele que vai te confortar de todas as tuas perdas, não sei se eu estava com a pessoa certa. Eu fique apenas com cinco meninos totalmente adoráveis e uma menina que agora quase não tenho contato, mais morro de saudades!
Chegou então 2009 e por momentos cheguei até a esquecê-la, eu tinha novamente as minhas duas protegidas e pra mim estava mais do que ótimo estar com elas, que sempre foram a minha realidade. Mais sabe aquele sentimento de 'ainda falta'? Sentia ele, sem poder saciá-lo. Meu namoro começou a declinar, então meu nível caiu, só para poder saciar minha saudade. Não que tenha adiantado. Então em setembro, eu a vi. Ela estava totalmente diferente, físicamente era outra. E me deu um abraço tão apertado e efusivo! O que senti? Falsidade.
Em 2010 o que eu queria era estudar, então eu fui atrás. Então me mariculei no DOM BOSCO e tão inesperadamente, ela está exatamente lá, como a 3 anos atrás, na minha sala. Em situação diferente, faço extensivo, ela teceirão; porém isso não muda, estamos na N1. Mais, como você acha que ela me deu oi? As vezes parece que finge que nem me vê. Me dá um oi frouxo e vira as costas. Será que fui tão insignificante? Certa pessoa me disse, 'nem esquente a cabeça com isso, a gente sabe que ela é assim'. Só que, a garota que eu conheci a 3 anos atrás não era assim.
E no final das contas a minha frustração é, se um dia fui alguém relevante para ela, qual foi o tamanho da minha irrelevância? Sei que ela não vai ler isso, talvez por isso seja mais fácil falar. Queria poder continuar aquilo que alguém interrompeu, mais não vejo isso nela, nunca vai acontecer!
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