"- Você sabe que me quer.
- Eu sei?
- Sim, até quando você vai ficar se enganando com essa? Procurando nela aquilo que você não achou em mim, você acha que ama ela?
- Você acha que eu amo você?
- Não sei se você ainda me ama, mais eu sei que você ainda pode me amar. Olha só a cara dela, olha a sua. Vocês não combinam, a gente combina.
- (...)
- Viu, você não consegue nem argumentar, de tão real que é. Eu não sei se eu te amo, não sei se é o que eu quero, mais eu faria qualquer coisa para estar no lugar dela.
- Você faria?
- Claro, olha eu aqui, correndo atrás. Eu já não disse que não sou disso?
- É verdade. Você não acha que é tarde para isso?
- Não, eu acho que talvez seja o tempo certo. O tempo que nós precisávamos para nos tornarmos melhor já passou, acho que agora é hora de voltar. Você sabe que não é feliz, senão não deixaria eu te procurar."
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quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Um futuro que pode dar certo.
Todas aquelas novas projeções davam a ela um modo nunca visto antes, um ar de confiança, de ser forte. Parecia ter mudado todo o seu futuro sem ter feito nada, sem ter dito uma palavra se quer.
Sua nova rotina iniciava-se a partir daquele dia. Estava contente em poder viver sua vida sem que ninguém batesse em sua porta interrompendo-a. Estava tão cansada de ter que compatilhar aquilo que era só dela, de ter que fechar suas janelas e trancar-se dentro de si. Seus pensamentos queriam sair e ela queria expressá-los. Escolheu por fazê-los.
Não haviam mais promessas em sua vida. Todo aquele 'blábláblá' encerrou-se no momento em que ela decidiu colocar um fim naquilo. Queria paz. Tranquilamente sentou-se em frente a janela e, pela fresta entreaberta da cortina olhava o mundo que corria lá fora. Aqueles eram seus momentos costumeiros de sentir certezas. Pois, tudo parecia estar tão certo para ela. Seu presente, seu futuro. Sem mais confusões.
E acolhia-se em seu mais profundo ser, sabia que lá se encontraria. E lá, pode se encontrar, de uma forma que ardia, sentia e exalava a inspiração. Perguntava-se de onde vinha toda essa força. Não sabia e isso também parecia não importar mais... Seus pés quentinhos e, seu coração mais ainda.O abraço apertado que sentira falta estava agora, logo ao lado.
Sua nova rotina iniciava-se a partir daquele dia. Estava contente em poder viver sua vida sem que ninguém batesse em sua porta interrompendo-a. Estava tão cansada de ter que compatilhar aquilo que era só dela, de ter que fechar suas janelas e trancar-se dentro de si. Seus pensamentos queriam sair e ela queria expressá-los. Escolheu por fazê-los.
Não haviam mais promessas em sua vida. Todo aquele 'blábláblá' encerrou-se no momento em que ela decidiu colocar um fim naquilo. Queria paz. Tranquilamente sentou-se em frente a janela e, pela fresta entreaberta da cortina olhava o mundo que corria lá fora. Aqueles eram seus momentos costumeiros de sentir certezas. Pois, tudo parecia estar tão certo para ela. Seu presente, seu futuro. Sem mais confusões.
E acolhia-se em seu mais profundo ser, sabia que lá se encontraria. E lá, pode se encontrar, de uma forma que ardia, sentia e exalava a inspiração. Perguntava-se de onde vinha toda essa força. Não sabia e isso também parecia não importar mais... Seus pés quentinhos e, seu coração mais ainda.O abraço apertado que sentira falta estava agora, logo ao lado.
sábado, 15 de maio de 2010
Sua pressa e sua prece.
É estranho, mais sei que alguém irá entender. Penso as vezes nas pessoas anônimas que resolvem aparecer. Nas aleatórias (principalmente nelas). Penso também em minhas mil e uma fases. Queria poder me fazer entender nesse momento. Quero poder ouvir uma musica ou ver um filme e me identificar com o personagem principal. Quero ser minha dor, minha alegria. Ser um sorriso, uma gota de chuva, quero entender o que é complexo e ver o que é simples. Quero saber dos porques. Quero ir além, quero me imaginar. Fazer de mim um oceano de possibilidades. Quero ver a vida nova que vou montar pra mim. Quero fazer tudo e o tudo é o nada. Ando sem pressa, pois quando a tive, ela não me levou a lugar algum. Não sei quem poderia me roubar essa estranha felicidade que tem me invadido. Quantas letras ou quantos filmes. E que dia pode acontecer. Não quero pensar, quero apenas viver.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Quando eu crescer...
Em uma semana que não se tem muito o que fazer, pensamentos insistem em incomodar. Tenho pensado muito no futuro, no que será dele. Será que consigo me imaginar daqui a 20 anos, formada, trabalhando? Mais, é isso que tem me incomodado. Formada em quê?
Acredito que a maioria dos jovens na minha idade sabe que essa é uma das piores fases e também, pode ser a melhor. Aquelas milhares de dúvidas, como: "O que eu vou ser quando 'crescer'?". Te trazem milhares de opções, que podem ser trabalhadas cuidadosamente. Mais e se não for aquilo? E se eu quiser desistir?
Eu que há anos atrás queria estar onde estou hoje. Porém, hoje quero estar há anos atrás. Voltar no tempo e me dedicar mais severamente, pra chegar no hoje e saber o que fazer. Estar decidida. Não gosto de ter tantas incertezas quando é este o assunto que se fala. Não gosto de ter que dizer "até agora... estou querendo fazer o curso x", já me deixa aflita só de pensar que posso mudar de idéia.
Hoje, as idéias me parecem ser boas, a profissão perfeita, a faculdade também, mais... e amanhã? O que vou achar de tudo isso? Minha certeza, se tornará incerteza. Minha dúvida, será minha dívida.
Quando eu crescer, quero poder rir de tudo isso com amigos que também tiveram essa dúvida. Não quero levar meu futuro 'na louca' como se diz. Não quero fazer o que vem na cabeça, quero ter certezas, quero coisas concretas. Quero poder agradecer daqui a uns 20 anos por ter feito esta escolha. Ainda tenho tempo. Por mais que seja um curto prazo, posso fazer dele minha decisão... Porque ela pode ser para sempre.
"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."
Clarice Lispector
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