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quinta-feira, 22 de julho de 2010

O cansaço da falta

"- E quando eu quiser te abraçar, eu vou poder? - Perguntava, temendo pela resposta.
- Até quando você não quiser. Faça do meu abraço a roupa que você mais gosta de vestir."


Já fazia um tempo. Queria aconchego. Queria sossego.
Mais de uma noite mal dormida. Mais uma promessa quebrada. Pelos caminhos que passava procurava os cacos de seu coração que agora, lutava sozinho. Assustado. Sentia medo da sua projeção que era feita pela luz do sol.

Queria um abraço, forte e acolhedor. Estava cansada de esperar, cansada de não ter pressa, de ser sozinha, de tropeçar em seus próprios pés, cansada de sentir cansaço.

Ver no céu ainda cinzento pela chuva, um sol.
Inovar, modificar, reinventar. Era isso o que queria. Era disso que precisava.

Estava cansada de pensar. Precisava agir.

sábado, 10 de julho de 2010

Mudanças no andar de cima.

Pelo que os fatos apontavam ela terminaria novamente sozinha. Ligava para isso? Tudo acabaria com ambos magoados. Isso importava? Sim, isso importava para ela. Pela primeira vez teve certeza do que não queria. A história se repetia, nos mesmos passos, pelo mesmo caminho.

As palavras, sempre tão repetidas. Os risos, sempre tão falsos. A única coisa que havia mudado era o seu endereço. E de resto... Nem seu carrocho queria mais ver a sua cara. Seus gostos, sabores, cheiros, tudo parecia ter mudado. Mas, havia mesmo mudado ou, era apenas a impressão que ela tinha? Seus erros, sempre corrigidos pelo Word hoje não eram listados. Suas roupas sempre tão irregulares.

O barulho constante do andar de cima ecoava e, a cada minuto parecia piorar. Até quando toda aquela mudança continuaria? Parecia que já durava semanas. Ao olhar apressadamente o relógio assustou-se ao ver que já passavam das 09:30 hrs. Desceu correndo as escadas, novamente atrasada. Mais uma história sem fim estava por começar.


"Quando foi que você mudou tanto?" - Ele perguntava
"Eu não sei... só sei que não me sinto a mesma há algum tempo" - Respondia docemente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

é tudo uma questão de...

Não que eu queira apontar algum vilão e não que eu queira continuar insistindo nisso, mais é quase inevitável. Existem alguns fatos inesperados que me deixam muito mais do que frustrada, eles são tão maus que conseguem ultrapassar a minha forte barreira, meu escudo. Minha cautela pode se tornar maior a partir do momento em que eu me sentir ameaçada. E agora eu sinto isso. Dessa vez não quis tirar textos de livros e nem sequer adaptá-los. Porque dessa vez foi diferente. É quase sempre assim; sempre quando estou quase disposta a esquecer vem tudo de novo. Sem querer pegar pesado comigo mesma, me escondi atrás de toda a minha covardia, atrás de subnicks de messenger, pra conseguir te alcançar de alguma forma com frases de efeito. Não que eu tenha conseguido, lógico. Tento tratar tudo na maior naturalidade, mais será possivel? Os níveis de superação de uns para outros são completamente diferentes. Eu não consegui ultrapassar meus limites, nunca. Não acredito que seja agora que isso aconteça.
Quanto tempo eu daria? Três meses. É o que eu quero. Não consigo ver felicidade. Não consigo ver mais amor. Qual será o sentimento que existe agora dentro de mim? Prefiro ficar com a minha fé. Não quero mais pensar no resto. A minha festa será hoje dentro de mim. E ela é exclusiva e sem mais convidados, quero ser exclusivamente minha e de mais ninguém. Não que eu queira ser rude com todos. Mais e se eu disser que o que sinto é medo? Medo de que todos me machuquem e me façam infeliz? Não sei que quero isso de novo.
Gosto de escrever, por mais que seja somente pra mim, por mais que ninguém leia. Isso tira um pouco minha angústia.
Tenho vontade de mudar e posso dizer que isso não falta em mim. Não digo só externamente. Mais creio que existem coisas a mais, que sejam mais relevantes.
O fim de semana será agitado o suficiente pra ficar estranhamente entretida. Não sei o que é maior em mim. Tenho tido sonhos loucos.
Minha cabeça está cheia. Ainda vou fugir daqui.